Casos confirmados de dengue em Lorena sobem para 123 e 41 notificações estão em análise

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O número de casos de dengue continua aumentando em Lorena. Desde o último boletim, apresentado na quarta-feira passada pela Secretaria Municipal e Saúde, o índice subiu de 80 para 123 casos confirmados da doença, todos  autóctones (contraído na cidade onde a pessoa vive).

Desde o início deste ano, foram registradas 318 notificações, sendo que 41 aguardam resultado laboratorial e 154 casos foram descartados. Não há registros de zyka, chikungunya e febre amarela na cidade.

É importante destacar que, no total, 22 bairros tem pelo menos um caso confirmado de dengue. As regiões com mais confirmações da doença continuam sendo Cecap, Santo Antônio, Cidade Industrial, Vila Hepacaré, Centro, Campo dos Ipês e Comerciários.

Desde o início do ano, quando a Avaliação de Densidade Larvária (ADL) colocou Lorena em estado de alerta com o índice de 6,9% para focos de dengue em residências, a Secretaria de Saúde tem intensificado os trabalhos de conscientização, prevenção e combate de criadouros.  

A partir do dia 02 de maio, além do trabalho porta a porta dos agentes e da operação cata-treco nos bairros, a Prefeitura terá o reforço de 20 militares do Exército nas ruas, e a Vigilância Sanitária atuando em fiscalização de borracharias. Também integrarão ao trabalho de intensificação junto da Secretaria Municipal de Educação, alunos dos cursos de Enfermagem, Biologia Letras e Pedagogia do UNIFATEA, na parte preventiva e de projetos para desenvolvimento em instituições de ensino.

As vistorias de janeiro detectaram que a maior parte dos focos do mosquito nas residências estavam em ralos, esgoto, latas, frascos e plásticos reutilizáveis e pratos de plantas. Por isso, a Prefeitura continua contando com a colaboração dos moradores para que fiscalizem suas casas e a vizinhança e para que recebam os agentes da operação cata-treco e sigam suas orientações.

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Ele tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. E apesar de sua reprodução ser mais favorável em recipientes com água limpa e parada, ela pode acontecer, também, na água suja, e a larva do mosquito sobrevive por até 1 ano fora da água. Por isso, não basta apenas retirar a água dos recipientes. São necessários cuidados especiais, como o descarte adequado do lixo e o uso de cloro ou água sanitária nos ralos a cada 3 dias.

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