Avaliação de Densidade Larvária realizada em Janeiro coloca Lorena em estado de risco de epidemia de Dengue

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O Departamento de Vigilância Epidemiológica atua na fiscalização e vistoria de imóveis e terrenos a fim de identificar e eliminar pragas e vetores de doenças, dentre eles o Aedes Aegypti. Neste mês de janeiro, a ADL realizada obteve índice de 6,9. Na prática, o índice aponta que cerca de 7 a cada 100 imóveis apresentaram focos de criação do mosquito. Isso coloca o município em estado de risco de epidemia para doenças como a Dengue, Chikungunya, Zyka Virus e Febre Amarela.

Em comparação a última medição, realizada em outubro de 2018, foi registrado aumento de 3 pontos. A medição de outubro apresentou índice de 3,9. Lorena não tem nenhum caso registrado desde abril de 2017. O índice, no entanto, serve para alertar a população sobre a necessidade de se redobrar os cuidados para que tais epidemias não se alastrem pelo município.

Com o olhar atento ao resultado da ADL, a Secretaria Municipal de Saúde informa que tem intensificado os trabalhos de vistoria com o intuito de eliminar possíveis criadouros domésticos e orientar os moradores sobre quais procedimentos devem ser adotados. Os imóveis que apresentam situação de maior risco são notificados e informados à Vigilância Sanitária, que tem poder de autuação. Em situações extremas, o proprietário ou o morador do imóvel pode ser multado.

Segundo o relatório da ADL, os bairros que apresentaram maiores índices são: Centro, Vila Passos, Vila Brito, Vila Zélia, Parque das Rodovias, Santo Antônio, Olaria, Bairro da Cruz, Cidade Industrial, CECAP e Novo Horizonte. As vistorias detectaram que a maior parte dos focos do mosquito estavam em ralos, esgoto, latas, frascos e plásticos reutilizáveis e pratos de plantas.

A Prefeitura Municipal de Lorena conta com a colaboração dos cidadãos lorenenses no combate à Dengue, sobretudo aos que residem nos bairros citados. Por isso, fica a dica:

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Ele tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. E apesar de sua reprodução ser mais favorável em recipientes com água limpa e parada, ela pode acontecer, também, na água suja, e a larva do mosquito sobrevive por até 1 ano fora da água. Por isso, não basta apenas retirar a água dos recipientes. São necessários cuidados especiais, como o descarte adequado do lixo e o uso de cloro ou água sanitária nos ralos a cada 3 dias.

Cabe ressaltar que a Febre Amarela possui vacina e foi inclusa pelo Ministério da Saúde no calendário oficial de imunização desde julho de 2018, com disponibilização da dose padrão. As outras doenças transmitidas pelo mosquito não possuem vacina, exigem cuidado redobrado no tratamento e podem levar a morte. Outra dica importante para se prevenir é o uso de inseticidas e de cremes ou spray com ação repelente.

Com saúde não se brinca!

Colabore, faça sua parte, e ajude a cidade de Lorena a ficar livre do Aedes Aegypti.

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