HISTÓRIA DE LORENA

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O arraial do porto do Hepacaré, em território da freguesia de Guaratinguetá, foi fundada por Bento Rodrigues Caldeira, João de Almeida Pereira e Pedro da Costa Collaço, proprietários ali residentes.
O nome de Hepacaré é Tupi, formado de goaupacaré, que significa braço ou seio da lagoa torta, em alusão ao braço do rio Paraíba.
Foi elevada à freguesia em 1718 sob a invocação de Nossa Senhora da Piedade.
Em 14 de novembro de 1788, foi elevada à Vila, sob o nome de Lorena, por decreto do Capitão General, então Governador de São Paulo, Bernardo José de Lorena, mais tarde Conde de Sarzedas, razão porque foi dado à nova Vila o nome de Lorena.
Por carta régia de 2 de dezembro de 1811, Lorena, fez parte integrante da ouvidoria geral de São Paulo
Devido ao movimento Revolucionário de 1842, foi como outras freguesias do Norte da Província de São Paulo, privada das garantias constitucionais, e incorporada à Província do Rio de Janeiro, por decreto nº 18, de 18 de junho de 1842, sendo de novo restituída à Província de São Paulo por decreto nº 216 de 29 de agosto de 1843.
Pela lei nº 21 de 24 de abril de 1856, obteve os foros de cidade.
Nesta época, 1866, a jurisdição de Lorena, estendia-se aos municípios de São José do Barreiro, Silveiras, Cachoeira Paulista, Cruzeiro e Piquete.
No período da cultura cafeeira do Vale do Paraíba, Lorena atingiu uma das fases mais prósperas de sua economia, em meados do século XIX teve sua aristocracia do café, tendo vivido na cidade de Lorena, mais de 10 titulares do Império.
Com a decadência do café, iniciou-se no Município uma fase de policultura, em que a Cana de Açucar e o Arroz tiveram maior importância. Data do fim do século XIX, a fundação do Engenho Central de Lorena, que mais tarde passou a pertencer a “Societé de Sucreries Brésiliennes”, repercutindo em seu desenvolvimento, assim como em outras cidades do Vale do Paraíba, o grande exito da população rural, atraídos pelas zonas pioneiras do oeste paulista.
A partir de 1925, porem com a chegada de famílias mineiras e a transformação das velhas propriedades rurais de café em fazendas de criação de gado, iniciou-se no Município a fase pastoril; as culturas foram praticamente abandonadas e substituídas pelas pastagens de capim gordura, uma das principais atividades econômicas por algum tempo.
Hoje sob a administração do Prefeito Fábio Marcondes, que vem minunciosamente cuidando e administrando a cidade, com sua visão de administrador estrategista, vem trabalhando para a sua reestruturação para que o Município se torne um celeiro para novos investimentos.
Com uma localização privilegiada, no Vale do Paraíba, zona fisiográfica do médio Paraíba, limitando-se com os Municípios de Piquete, Canas, Cunha e Guaratinguetá.

DADOS HISTÓRICOS
Data de Elevação da Freguesia a Vila = 14 de novembro de 1788
Data de Emancipação Política do Município, quando passou de Vila à Cidade de Lorena – 24 de abril de 1856

Neste mês comemoramos “160” anos de Feliz Cidade!!!!
Parabéns Lorena!

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